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Guias rebaixadas pra cadeirantes é um direito e deve ser respeitado.





Eu um dia desses tive que conversar com um amigo meu sobre um assunto chamado respeito, ele é guarda de transito e, eu indignado com a falta de respeito dos motoristas que estaciona seus carros na frente de guias rebaixadas pra cadeirantes, aproveitei o gancho e fui falar com ele sobre as infrações de pessoas que estaciona o carro em cima de calçadas e perguntei se era uma infração e ele me respondeu que tanto era como era considerada gravíssima porque estaria obstruindo a passagem de pedestres e que estava fazendo consciente do que estava fazendo, então peguei quanto aos motoristas que estacionam o carro em frente a essas guias, e fiquei feliz quando ele me disse que era um tipo de infração também, mas considerada grave apenas, porque o motorista pode alegar que não viu e toda aquela conversa sem justificativa que todos dizem, fiquei chateado ainda por saber que estacionar em causada é gravíssima e em frente a essas guias é considerada apenas grave, eu acho que as pessoas deviam ter consciência que dividimos o espaço com cadeirantes, cegos, surdos e mudos e, que essas pessoas fazem parte da sociedade, são cidadãos e como tais merecem respeito e de exercer o direito de ir e vir, de forma digna sem ter que serem constrangidos ao exercer o seu direito, de sair e voltar de forma independente como reza a lei deste país, penso que nós temos dificuldade pra se adaptar porque não aceitamos essa realidade que temos deficientes em nossa cidade e país como acontece em nossa família, lá somos aceitos e por isso lá não se pensa duas vezes em adaptar a casa quando se têm um cadeirante em casa, na nossa família, quando a sociedade aceitar isso, que temos deficientes em nossa sociedade, logo se pensará que se existe uma rampa é porque um cadeirante vai passar por ali, como é comum deduzir que um pedestre vai usar a causada. E pra terminar ele me disse que eu podia ligar pra smtt e contar a situação e na mesma hora eles enviariam uma viatura ou se eu preferisse pegasse o número da placa e denunciasse e sinceramente se isso acontecer novamente comigo eu não vou pensar duas vezes, vou denunciar sim, mas no fundo no fundo eu gostaria que as pessoas fossem mais humanas e de bom senso ao ponto de nenhum cadeirante precisar fazer isso.

Sexo sem fronteiras, mesmo que esteja sobre rodas.



Adequação versos realidade de uma vida sentimental após o acidente. É engraçado como a nova realidade após você ter ficado numa cadeira de rodas não tira a carência, a falta de atenção, carinho, afeto e a vontade de fazer sexo, mesmo que você só tenha movimentos do pescoço pra cima após o acidente, chega um momento na sua vida que você começa a sentir falta de tudo isso, aí o que fazer quando essas necessidades começam a sair pelos poros da gente? E se o lance da impotência estiver lá? Adequação será a melhor coisa a fazer? Procurar alternativas? O que poderia suprir a falta ou a presença do pênis? O que poderia substituir ou compensar essa falta? Quando falo de adequação, falo de conhecer as suas limitações e perceber que nelas há espaço pra muita coisa que você sente vontade de fazer, existem coisas que são impossíveis de se fazer, dependendo do caso, esses são os casos extremos, porem há outras que podemos fazer como é o caso de se apaixonar novamente, esse é um caso possível porque a capacidade não vem da parte física, mas do coração, e não depende dos movimentos ou, de um membro que perdemos, nós já chegamos à conclusão que podemos nos apaixonar de novo, isso é só uma questão de tempo pra isso acontecer, mas e quando isso acontece e somos correspondidos, acreditar que pode dar certo parece distante quando lembramos que outra coisa parou de funcionar ou perdemos além dos movimentos? Que é a ereção. É aqui que o bicho pega! E é aqui que rola certo preconceito em relação aos cadeirantes, as pessoas pensam que todo cadeirante não têm ereção, e por isso muitas mulheres não se envolvem, porque acha que o cara não vai dar conta do recado, e não é por aí, existem casos e casos, mas eu não quero aqui falar dos que têm ereção, porque muitos têm, mas dos que não têm, ou o melhor, dos que têm problemas de ereção, isto é, têm ereção, mas não consegue manter até o final do coito, esses têm impotência, me digam uma coisa, um cara que não têm ereção ou têm certa impotência, não pode fazer sexo? Não se pensarmos que só existe uma forma pra se fazer sexo, o sexo é algo que seu caminho é infinito, existem formas e meios diferentes de se fazer sexo e ele está relacionado ao prazer, ele gira em torno desse objetivo, sentir prazer, senão o que dizer de uma relação entre duas mulheres, não há a presença de um membro masculino pra elas sentirem prazer e chegar a um orgasmo, essa relação prova que a mulher não precisa de penetração pra sentir prazer, então por que ainda insistimos em sustentar o tabu que sem o pênis não a relação sexual? Não que dizer aqui que as pessoas devem aderir ao sexo sem penetração, não é isso, até porque essa relação é de fundamental importância para a procriação e perpetuação da raça humana, eu estou dizendo que num eventual relacionamento com um paraplégico e rolar de sentirem vontade de fazer sexo, isso é possível, é só usar a imaginação, como uma pessoa que fez um comentário que achei engraçado, mas muito importante pra o que estou querendo dizer, ela transou com o marido que estava bêbado e usou uns artigos que ela chama de segredos e, que não precisou usar o pênis dele, somente a boca para sentir o calor dele, é só se permitir e encontrar meios pelos quais você poderá sentir prazer e isso só você sabe, né? Eu acredito que pode existir relação sexual entre uma mulher e um cara que sofreu um acidente e ficou impotente ou, o contrario, um homem e uma mulher que sofreu um acidente e perdeu a sensibilidade de seu órgão genital, uma mulher tetraplégica com quem teclei uma vez pela internet algum tempo atrás me confidenciou que não sentia seu órgão genital, mas que se excitava quando o seu parceiro explorava seus seios e sua boca, ela procurava explorar ao maximo isso e com a boca dava prazer ao seu parceiro, eu disse uma vez em algum lugar que a realidade é adaptável e o ser humano é ajustável, sexo gira em torno da relação, entre dar e receber prazer, no que você sente ou não prazer, no quanto você pode dar e no quanto você receber prazer, se as pessoas dentro desse contexto se ajustar a essas relações e rolar uma cumplicidade entre elas, terão uma outra perspectiva em relação ao que é o sexo e verão as barreiras que antes existiam deixando de existir, depois que uma mulher teve um orgasmo no meu abdômen, eu passei a considerar mais ainda o fato de uma mulher poder encontrar outras formas de ter um orgasmo e, que você pode ajudá-la nisso, é como uma pessoa me disse uma vez, que se eu sobre usasse bem a boca e as minhas mãos, não teria que me preocupar com o meu pênis, era só virar o James bond que só com um sorriso e um dedinho faria sucesso com as mulheres, e gente tudo isso aqui não são verdades absolutas, tudo isso pode ser repensado e criticado, e se você têm um outro ponto de vista ficarei feliz em ler, e como indicação deixo o livro, A Revolução Sexual Sobre Rodas. Obrigado e boa leitura.

31 de outubro, data que marcou a vida de uma gata surfista.



Achei esse blog do globo esporte, lá você vai ver uma reportagem de uma gata chamada Bethany Hamilton que perdeu o braço esquerdo mais mesmo assim não parou de surfar, manda muito no mar, compete de igual pra igual com outras surfistas que não são deficientes físicos e está pra estreiar no cinema num filme que contará sua história de superaçãom fale apena dar uma olhadinha nas fotos dessa gata, boa leitura. http://globoesporte.globo.com/

Surfista bi-amputado, o primeiro do mundo e campeão mundial de triathlon.



O nome dele é Pauê e sofreu um acidente em 2000, foi atropelado por um trem quando atravessava uma linha desativada em São Vicente, litoral de São Paulo, e perdeu parte das pernas, o que fez com que sua vida mudasse de realidade e, transformou sua vida numa superação de barreiras e limitações que o acidente lhe trousse, como sendo surfista desde pequeno, eu acredito que tirar isso dele séria muito difícil, ele queria voltar para as ondas, e conseguiu, ele voltou a andar com ajuda de próteses ( pernas superficiais) e a surfar, confiante em sua capacidade de superação tentou o triatlhon e se deu bem, se tornou o primeiro no mundo a ser um surfista bi-amputado e campeão mundial de triathlon, mais um exemplo de superação, adequação e adaptação no esporte e de vida pra qualquer um, é como uma amiga disse “Se as limitações aparecem, junto a elas o nosso poder de criar alternativas aparecem também, essa é a mágica da nossa existência”.


Eu acho que a sociedade é adaptavel como a nossa casa é, a nossa famíla teve que se adaptar, a estrutura da nossa casa podê ser adaptada, então por que é tão dificil isso acontecer com a sociedade, predios públicos, escolas, lanchonetes, bares, ônibus e tudo mais, não é tão caro fazer umas rampas e adaptar os banheiros, né? É comum você ir a lugares lindos, mas não adaptados, séria mais lindo se por trás da beleza física do estabelecimento estivesse a humanidade expresso nas rampas, banheiros adaptados e pessoas aptas pra te atender e tornar suas limitações menores, dando a você autonomia pra ir e vir, entrar e sair de forma independente, é isso que diz a nossa constituição, não é?

Esse é Aeron fotheringham, um carinha que sabe muito de adequação, adaptação e superação, eu escolhi essa foto pra mostrar que uma nova realidade não pode fazer ninguém deixar de viver, ela é adaptável, e você pode se adequar, ele faz loucuras sobre uma cadeira de rodas numa pista de skate, é isso mesmo, sobre uma cadeira de rodas, o normal séria sobre um skate, mas sua realidade pode até não permitir que ele ande numa pista de skate sobre um, mas ele não permitiu que ela não deixasse que ele radicalizasse sobre uma cadeira de rodas, ele deve ter visto que podia que sua realidade podia ser adaptável, superada e que ele podia de alguma forma radicalizar, é um exemplo pra qualquer um que por uma fatalidade teve que se ver numa cadeira de rodas ou com um membro amputado e etc... Eu sei como é ter que se adequar a uma brusca mudança, a lidar com o medo de nunca mais poder transar outra vez, por causa de um monstro chamado impotência, parece que a possibilidade de se apaixonar de novo fica tão distante, eu sei como é, como outras pessoas têm que lidar com o problema de relacionamentos que tiveram que terminar por causa da nova realidade, viver na dependência de outras pessoas até conseguir poder se virar sozinho, a dificuldade de fazer cada coisa por mais simples que seja a dificuldade que temos em pensar em coisas como voltar a estudar, trabalhar, casar, ir a uma danceteria, cinema, teatro, ao jogo de futebol do time que gostamos e fazer tantas outras coisas, hoje eu sei que não a limitações pra quem quer chegar a algum lugar, mesmo estando numa cadeira de rodas como Aeron, Mark Supan que joga num time de rúgbi de cadeira de rodas, Ricardo Lucena júnior que escreveu um livro chamado, Longo Caminho de volta, que se esforçou e entrou numa faculdade, você pode ver mais detalhes de sua vida em seu livro, e tantos outros que foram tomados de assalto por uma nova realidade, mas que não se entregaram a ela e se superaram, eu sou uma dessas pessoas, sou paraplégico, tenho 28 anos, estudante e toco minha vida sobre uma cadeira de rodas e, acredito realmente que podemos chegar aonde quisermos, se acreditarmos que podemos, esse blog é para compartilhar experiências, idéias e pensamentos, quem sabe eu ou você por meio da leitura ou postagem sua ou minha não surja uma luz pra algum dilema que por ventura eu ou você estivermos vivendo, ou pra alguém que passar por aqui e ler, não é? Desde já meus agradecimentos a todos que gastarem um tempinho postando nesse blog, obrigado.